
Assim que acabou a saga de Harry Potter, Daniel Radcliffe decidiu se aventurar por outros papéis, mas… justamente o primeiro filme que ele fez depois do sucesso do bruxinho também é baseado em livro e tem um ser do mal, vestindo roupa preta, que está atrás dele. Seria sina?
Arthur é advogado em Londres, tem um filho fofo e está ainda de luto pela morte da esposa. Ele não anda sendo o melhor dos funcionários e seu chefe lhe dá uma última chance e o manda arrumar a papelada de uma casa abandonada em uma vila. Quando Arthur chega por lá, a recepção não é das mais amigáveis e as pessoas o aconselham a voltar para casa. Ele, óbvio, não dá ouvidos ao pessoal e resolve ficar e terminar o trabalho. Assim, além de um monte de documentos para cuidar, o moço tem que lidar com uma assombração que toca o terror no casarão e na cidade.
Quando vou assistir a um filme de terror, eu me preparo psicologicamente antes para os possíveis sustos 😛 E A Mulher de Preto meio que te prepara para todos eles. Vai tocando aquelas musiquinhas assustadoras, passa o vulto atrás do personagem… todos aqueles truques que a gente já conhece. Então, pra mim, o “pular da cadeira” não veio (e olha que eu sou cagona), mas se você estiver desprevenido, o susto pode aparecer. Na verdade, até a metade do filme é um suspense de época. Demora um pouco para o terror acontecer de fato e você fica esperando que a tal mulher de preto apareça logo e te deixe com medo. Apesar do comecinho mais lento, sem muitos fantasmas, a história é boa.
Para os que curtem filmes de terror, daqueles com espíritos vingativos que assombram uma casa velha e abandonada, fica a indicação.