Olha… nada contra trazer os contos de fada de volta e fazer releituras. São histórias legais e dá para criar coisas bem boas com elas. Temos vários exemplos que funcionaram: Branca de Neve e O Caçador, Shrek, Once Upon a Time (a série), entre outros. Só que quando um dá certo, pronto… é todo mundo querendo fazer a mesma coisa e insistir na fórmula, mas isso não é garantia de ficar legal gente!
Nessa nova tentativa, os famosos anões da Branca de Neve receberam nomes diferentes (tá, até ai ok). Pegaram uma princesa loira que, ao completar 18 anos, teria o dedo furado, cairia em sono profundo e só acordaria se recebesse um beijo de amor verdadeiro. “Ah então é a Bela Adormecida? “, você pode se perguntar. Em tese, sim, mas aqui ela tem outro nome: Rose. A bruxa não é a Malévola, mas sim uma espécie de Cruella de gelo (já que Frozen ainda é febre). “Bom tem os 7 anões então tem a Branca de Neve, certo?“. Eh… mas ela aparece só pra dizer que não esqueceram dela porque Branca não tem muita serventia. Resumo da obra: a princesa é amaldiçoada por essa bruxa e os anões precisam resgatar o namoradinho dela, Jack, para que ele consiga beijá-la e salvá-la do sono de 100 anos.
Um amigo sempre me diz algo que eu concordo bastante: “Mesmo que a história não seja tão original e nem tenha nada tão novo, o que importa é a forma como ela é contada”. A sensação que me passou foi que os criadores tentaram fazer um Shrek mais fofinho. São vários contos em um só, tem o personagem bobo e engraçadinho, o herói improvável e as princesas mais moderninhas falando gírias. Algumas cenas pareciam com o filme do ogrão. Lembram quando rola uma festinha em Tão Tão Distante e as celebridades chegam com direito à tapete vermelho e cobertura de canais de TV? Pois é… em As Aventuras dos 7 Anões também! 1h35 se arrastando em piadinhas meia boca.
É aquela coisa… dá para assistir. Infelizmente, pra mim, não surtiu muito efeito. Depois de uns 15 minutos eu já estava mexendo no celular. Talvez a galerinha de menor foque mais no colorido e não dê muita bola para o resto. Se você gosta dos clássicos… dá uma chance. Quem sabe?







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