Blindspot
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Título original:
Blindspot
País:
EUA
Categoria:
Crime, Drama, Mistério, Policial
Lançamento:
21 de setembro de 2015
Duração:
0 hora(s) 42 minutos
Escrito por:
Martin Gero
Diretor:
Um a cada episódio
Elenco:
Jaimie Alexander, Sullivan Stapleton, Rob Brown, Audrey Esparza, Ashley Johnson, Ukweli Roach, Marianne Jean-Baptiste, François Arnaud, Jordana Spiro
Idioma:
Inglês

Para quem gosta de suspenses policiais, que envolvem FBI, pistas loucas para serem decifradas e uma mocinha não tão ingênua assim, a Netflix adicionou uma nova série nesses moldes: Blindspot.

Tudo começa com o surgimento de uma mala misteriosa no meio da Times Square. O esquadrão antibombas aparece suspeitando um ataque terrorista quando, de repente, sai de dentro uma mulher peladona com o corpitcho todo tatuado. Esse enigma chama a atenção do FBI e, mais precisamente, do bonitão Kurt Weller. O pessoal passa a interrogar a moça e descobrem que a sua memória foi apagada e ela não faz ideia de quem seja. Como ela não pode explicar o que significam as suas tatuagens, a falta de informações deixa os agentes malucos querendo decifrar as pistas na pele de Jane (esse é o nome que a tatuada ganha já que não dá para ficar chamando ela de “coisinha” a vida toda!). Cada desenho e número interpretado leva o FBI a casos grandes e importantes e Jane é peça importantíssima na resolução deles. Aos pouquinhos, Jane e nós, espectadores, vamos descobrindo mais sobre a sua identidade.

Num geral, achei a série bem legal. Todo esse mistério em torno das tatuagens e de quem Jane é de verdade vai criando um clima bacana de curiosidade na gente. “Será que essa mulher é bandida? Será que ela é a heroína? Quando ela se lembrar, vai continuar amiga da galera?“. Não sabemos responder. A cada episódio que passa, vamos recebendo dicas para completarmos o quebra-cabeça. E, mesmo assim, não seremos capazes de descobrir tudo porque aparecem novas reviravoltas a cada momento. Apesar de ter curtido a série e ter achado Blindspot intrigante, algumas coisas me incomodaram um pouquinho e eu queria comentar. Olha só:

  • São 23 episódios de 42 minutos. Para séries desse tipo, onde o mistério é fundamental, se torna longo demais e uma hora a trama acaba se perdendo. Foi o que aconteceu lá pelo meio da temporada. Entram muitos personagens para justificar umas coisas, começa a ter uma paquerinha entre os mocinhos, são tatoos demais que deixam de ter conexão ou sentido… Os últimos episódios deram uma salvada na história, mas se fosse mais curta, tipo uns 10 episódios, a coisa podia engrenar com mais facilidade.
  • Se não fosse a Patterson, a nerd do FBI, ninguém resolvia caso nenhum! E a conveniência dela em descobrir o significado da tatuagem certa no dia certo em que os crimes vão acontecer… é forçado.
  • Toda vez que a equipe se junta para ir atrás dos bandidos, vão os 4 agentes sozinhos. Em algumas situações, eles vão ter que enfrentar uns 20 caras armados, mas nunca chamam reforço. Lembro que numa das cenas, o agente Reade se vira para os colegas e diz: “Caramba, estamos em menor número“. E eu pensava: “Jura? Que atento esse rapaz“. Sério… parece que no FBI só tem esses funcionários.
  • E acho que Jane podia ter uma escova para dar uma penteada naquele cabelo 😛 Brincadeira. Tô só zoando.

Apesar de ter listados esses “probleminhas”, Blindspot é uma série boa de acompanhar. Esses detalhes ficam de lado quando você entra no clima da série. Eu fiz uma maratona e assisti tudo de vez, bem rapidinho, porque a trama te envolve. Se é o tipo de série que te desperta interesse, dá uma chance. Fica a minha indicação.