Pense na seguinte situação… alguém te conta um segredo. Se você espalhar, vai gerar o maior babado. Isso pode te trazer fama, mas, ao mesmo tempo, muita confusão. E aí? O que você faria?
Rachel é jornalista e escreve sobre política em um jornal famoso. Ela descobre um super furo: o Presidente dos Estados Unidos não dá bola para um relatório feito pela CIA e manda atacar a Venezuela assim mesmo. E a agente secreta que redigiu esse documento é mãe de uma garotinha que estuda na mesma escola do filho dela. Quando essa história é publicada, Rachel fica toda feliz e serelepe achando que o prêmio Pulitzer já está no papo, mas… um promotor avisa que vai prendê-la por desacato se ela não revelar quem é sua fonte.
Você passa o filme inteiro em conflito com a personagem. A mulher vai presa, passa o maior tempão na cadeia, se afasta do marido, do filho, da carreira para proteger a pessoa que contou a parada. Acho que nem sob tortura ela diria alguma coisa. Por um lado, a gente fica: “conta logo criatura!“. Não só pela curiosidade, mas por toda a reviravolta que causa na vida dela. Será que vale a pena todo esse sofrimento pra proteger alguém? Ao mesmo tempo, dá pra entender a ética profissional dela. Já pensou se toda fonte ou testemunha que ajuda a desvendar casos fosse revelada? Ninguém mais teria coragem de denunciar nada. É uma grande sacanagem quebrar um compromisso como esse. Complicado né?
Gosta de mistério envolvendo jornalistas? Quer saber se a fonte merecia o silêncio dela? Fica a indicação.

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