
Anda meio raro ter um filme com uma trilha sonora legal, né? Não falo da trilha que compõe o filme em si. Não, não! Falo daquela música tema que gruda (tipo Let It Go) ou das canções interpretadas ao longo da história. Depois de assistir Mesmo Se Nada Der Certo, fiquei com vontade imensa de comprar o CD e atualizar meu iPod!
Dan é produtor musical e dono de uma gravadora, mas por conta de uns probleminhas familiares, anda bem desmotivado profissionalmente e acaba perdendo a sociedade na empresa. Gretta, uma excelente compositora (e cantora nas horas vagas), passa a viver em Nova Iorque com o namorado bonitão que está negociando a chance de ser um Rock Star em um selo importante. O contrato dele sai, rola gravação de álbum, turnê pelo país, mas a relação dos dois estremece e vai cada um para um lado. Num dia de tristeza, Gretta canta num barzinho a pedido de um amigo e Dan vê nela a oportunidade de mudar o rumo de sua carreira. Os dois decidem gravar as músicas ao ar livre, em diferentes locais, na tentativa de ter um material de qualidade e que possa dar certo.
Você pode pensar… “Ah é aquele filminho que o cara vai fazer da cantora desacreditada uma pop star, certo?”. Errado! Esse é um dos pontos positivos do filme. Foge desse clichê. O lance é mostrar a autenticidade de alguns artistas enquanto outros vão se corrompendo pelas gravadoras para atingirem um mercado. Mas, pra mim, a coisa mais legal em Mesmo Se Nada Der Certo (e que me conquistou) é a parte musical. As canções são bem bacaninhas, com uma melodia gostosa, daquelas que fazem a gente ir se balançando enquanto ouve, sabe? É bem levinho e divertido de assistir.
Se você gosta de filmes musicais, que mostrem o processo de composição e pessoas tocando apenas pelo prazer da música ou se você curte Adam Levine (Maroon 5), fica a indicação.