
Num geral, eu gosto das comédias nacionais. São sempre levinhas e com umas cenas bem boas por conta dos comediantes que temos. Tem uma galera que nem precisa fazer muita coisa pra ser engraçada. Só que… se a história não for boa, nem eles fazem milagre.
Três amigas tão passando por problemas na vida (quem nunca?) : Tita pegou o noivo com outra, Mari foi assediada no trabalho e Aninha não sabe o que quer da vida. Sabe aqueles dias em que a gente quer chutar o pau da barraca e deixar tudo pra trás e esquecer de tudo? É o que elas fazem. Elas tiram um fim de semana para usar a casa em que Tita passaria a Lua de Mel e decidem curtir (ou seja… farra, pegação e muitos porres). No meio do caminho, elas dão carona pra Estrela, uma riponga que está a procura do pai.
O que salvou um pouco, pra mim, foram os coadjuvantes. Eles apareceram bem rapidinho e foram valiosos para os pequenos momentos em que me diverti. Tipo Heloísa Perissé como vidente picareta, Lúcio Mauro Filho como o cara que adora micaretas e a finada banda Chiclete com Banana (que o Axé a tenha), Marcelo Adnet como o nerdão que só pensa nos equipamentos eletrônicos ou Maria Clara Gueiros como a empregada que imagina rolar uns pega-pegas entre as meninas. Tirando isso, a história das principais achei meio chata. No meio do filme, eu já estava um pouco entediada.
Mesmo não entrando para a minha lista de filmes nacionais favoritos, se você curte comédias brasileiras, com o clima de praia, sol e curtição, dá uma chance.