O Físico… você olha esse nome e imagina “deve ser alguma coisa relacionada à físicos, átomos, partículas, astrofísica ou algo do tipo“. Pois é… mas não é nada disso 😛 Foi um erro na hora da tradução do título do livro e, consequentemente do filme porque, na verdade, a história é de um médico! Tudo bem, acontece.
Idade Média. Rob Cole mora em Londres e, ainda moleque, perde a mãe com uma tal de “doença do lado” que sabe-se lá Deus o que é. Só se sabe que se você tem isso, dê adeus ao mundo. A mãe de Rob, coitada, deu azar e pegou essa danada dessa doença e morre logo no comecinho. Sem nenhum parente por perto, ele se infiltra na carroça do “barbeiro” (como os “médicos” eram chamados na época) e vira o aprendiz do cara. Rob cresce e os dois vivem viajando de cidade em cidade, ajudando a cortar umas pernas, tratar umas feridas e vender uns tônicos fajutos. Eram o bom e velho “é o que tem pra hoje”.
Depois que o barbeiro fica dodoi e é curado por uns judeus, Rob fica doidão pra estudar de verdade (além de ter o dom, ele não superou a morte da mamãe) e descobre que existe uma faculdade na cidade de Ispahan, lá do outro lado do mundo, onde um estudioso persa dá aulas. Primeiro problema: pra chegar na escola vai levar um ano e meio de viagem. Segundo problema: o lugar não aceita cristãos. Mesmo assim, Rob dá um jeito, cata umas moedas do porquinho, junta suas tralhas e parte em direção a essa super escola. Até virar um médico de respeito, ele vai passar por algumas aí nessa jornada.
Eu curti. Além da história ser legal, é bacana ver a retratação de uma época tão atrasada de tudo, especialmente de pensamento, sabe? O povo não podia abrir os mortos para estudar e tentar achar uma cura porque já era taxado de bruxo, herege, parceiro do tinhoso, etc. Só não curti muito o romancinho que rolou porque achei meio… blah!
Se você gosta de filmes médicos, que retratem uma parte da nossa História (mesmo que não seja um documentário) e adaptações de livros, fica a indicação.







(7 votes, average: 9,57 out of 10, rated< 0.0