
Apesar de ainda não ter concordado com o Oscar para Jennifer Lawrence como Melhor Atriz por esse filme (porque na época tinha Jessica Chastain em A Hora Mais Escura e Naomi Watts em O Impossível, com papéis bem mais dramáticos e que exigiam mais), revê-lo agora no Netflix me fez perceber que O Lado Bom da Vida é mais legal do que eu tinha achado em 2013. E embora ele seja baseado no livro de mesmo nome, do autor Matthew Quick, não vou entrar na comparação porque livro e filme são coisas bem distintas, beleza?
Na história temos Pat, um professor de História que sofre um colapso nervoso depois que encontra sua esposa com outro no chuveiro e vai parar numa clínica psiquiátrica. Quando ele volta pra casa, ainda um pouquinho mentalmente abalado, ele põe as seguintes metas na vida: se exercitar, reconquistar a esposa e ver o lado bom das coisas. Só tem um probleminha… existe uma ordem judicial que o impede de se aproximar da amada. Coisa simples kkkk.
Tentando mostrar pra galera que ele tá novo em folha, completamente curado e apto a conviver em sociedade, ele vai jantar na casa de um amigo e conhece Tifanny, a cunhada do cara. Ela também está instável emocionalmente por conta da morte de seu marido e acaba rolando uma conexão entre eles. Tifanny decide ajudar Pat a reconquistar a esposa e, em troca, ele terá que ser seu parceiro de dança em uma competição.
O que é joia no filme é mostrar que todos nós estamos sujeitos aos problemas e complicações e não dá pra ficar julgando. Até porque os locais que mais parecem “normais” sempre têm um perrengue velado. Se ele fosse um pouquinho mais curto, acho que seria mais legal porque a trama se desenrola mesmo só depois que Jennifer Lawrence entra na parada.
Se você curte romances que partem mais pro lado dramático do que pro lado do “água com açúcar”, que trazem uma mensagem legal, fica a indicação.