Operações Especiais
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Título original:
Operações Especiais
País:
Brasil
Categoria:
Ação, Crime, Policial
Lançamento:
15 de outubro de 2015
Duração:
1 hora(s) 39 minutos
Escrito por:
Mauro Lima, Tomas Portella, Martina Rupp
Diretor:
Tomas Portella
Elenco:
Cleo Pires, Marcos Caruso, Fábio Lago, Thiago Martins, Fabiula Nascimento, Antonio Pedro Tabet, Fabrício Boliveira
Idioma:
Português

Vi o trailer de Operações Especiais ainda no cinema meses antes do lançamento. Fiquei amarradona em assistir porque achei que seria uma espécie de “Tropa de Elite” protagonizado por uma mulher! Essa euforia toda se transformou em desapontamento ao longo do filme.

Francis está trabalhando em um hotel no Rio de Janeiro quando uns bandidos chegam atirando por todos os lados. Durante o depoimento para testemunhar o que aconteceu, Francis vê na polícia civil uma chance de mudar de vida. Ela então faz o teste do concurso, é aprovada e passa a trabalhar só com a parte burocrática. Uma beleza! Nesse mesmo período, rola a invasão no Complexo do Alemão e alguns policiais são enviados até São Judas do Livramento para combater o crime. Adivinha quem é convocada? Para quem estava acostumada a atirar naqueles bonequinhos de papel, na hora que a ação chega na prática, o bicho pega. E aí Francis terá duas missões: lidar com a corrupção na cidade para fazer da polícia uma organização honesta e mostrar para os marmanjos que trabalham com ela o valor de uma mulher na força policial.

Pra mim, tinha tudo para ser um filmão de ação. Só que boa parte dessa super história apresentada na sinopse ficou mesmo na sinopse. O desenrolar do caso não me convenceu muito. E uma das bases do filme é, pelo menos em teoria, mostrar a evolução de Francis. Não deve ser fácil uma mulher trabalhar num ambiente completamente masculino – onde o machismo ainda impera – e ter que provar a sua competência Então, de início, ela sofrer com a inexperiência e não saber como lidar com a troca de tiros, invasões aos morros e caça aos traficantes… OK! É completamente natural. Porém, eu imaginei que, com o tempo, cansada das chacotas, ela mudaria de comportamento. A única coisa que ela se importava era ir pro salão e fazer as unhas. Não estou dizendo que ela deveria ser bruta, machona ou desprovida de vaidade tipo Sandra Bullock como agente do FBI em Miss Simpatia. Não, não! A meu ver, ela poderia manter a sua feminilidade, mas se fazer respeitar e se impor mais um pouquinho. Passei o filme todo na espera dessa reviravolta, mas fiquei a ver navios.

Enfim… sinceramente eu estava esperando um pouquinho mais. No fundo, nenhum fator (enredo, cenas, atuação) pra mim foi atrativo, mas… se você gosta de filmes nacionais, de ação ou tramas policiais, tenta dar uma chance. Quem sabe você se diverte mais que eu?