
O legal de muitas dessas animações de sucesso é que não são só os personagens principais que brilham. Vários coadjuvantes roubam a cena e acabam ganhando seu próprio filme, não é mesmo? Em Shrek, por mais que adorássemos o ogrão, o Gato de Botas e aquele olhar mortal que derretia a gente conquistou um filme e uma série original no Netflix. E os Minions então? São os reis da parada e deixaram Gru, o malvadão, de escanteio. Em Madagascar não foi diferente. Além do rebolado do Rei Julian (que também conquistou uma série no Netflix), temos os espertíssimos pinguins espiões, melhores que o FBI, CIA, Scotland Yard e Capitão Nascimento juntos!
O começo do filme é rapidinho, para mostrar a gente como eles nasceram e se conheceram. Só depois disso é que vamos para o ponto exato do final de Madagascar 3 e a história de fato dá o pontapé inicial. É aniversário do Recruta e os pinguins querem fazer uma surpresa para ele lá no circo, mas a festinha dá errado porque são capturados pelo Dr. Otavius Brine. Esse polvão do mal passou a vida sofrendo com a fofura dos pinguins, em especial a do quarteto maravilhoso, e por isso resolve se vingar de todos eles criando uma fórmula para torná-los horrorosos. Então, os mestres do disfarce precisam impedir o plano do polvo bandidão, mas uma agência de espionagem concorrente entra na parada e, até eles se ajudarem entre si, rola uma competição acirrada.
Embora pareça uma sinopse mirabolante, é bem a cara dos personagens. Ao mesmo tempo que eles são espertos, cheios dos aparelhos tecnológicos e das artes marciais, são burros de doer! E é onde mora a graça! Tem várias cenas bem engraçadinhas e eu, marmanjona, estava me divertindo. Me rachei com o Capitão batendo no polvo errado num mercado da China hahahaha 😀
Se você tem crianças em casa (ou gosta de desenhos como eu), super indico. Tem ação, comédia e momentos fofos com lições de moral.