Pagando Bem, Que Mal Tem

A partir de agora, se em alguma brincadeira com os amigos surgir qualquer ideia maluca, daquelas em que todo mundo no calor do momento diz “topo”… cuidado! Pense bem o que responde. Em geral, ninguém leva à sério, mas vai que tem uma pessoa ali no meio que decide seguir adiante com o plano?

Miri e Zack são amigos de infância e dividem o apartamento. As contas estão atrasadas e se acumulando. Água e luz já foram cortadas. Se não arrumarem grana para o aluguel, vão ficar também sem ter onde morar. Para esquecerem os problemas e tomarem todas, eles seguem para a reunião de ex-alunos da escola. O namorado de um ex-colega de turma confessa ser ator pornô e que esse é um trabalho bem rentável. Zack então pensa… “Por que não? É só descolar uma câmera, colocar um monte de gente transando e depois vender”. Miri topa e os dois iniciam a caça por uma equipe que os ajudem nessa produção.

A ideia é ótima! – do enredo do filme, que fique claro 😛 –  Realmente é uma linha divertida colocar dois amigos pobretões tentando fazer um pornô bem tosco como salvação para a falta de dinheiro. No começo, é bem isso que aparenta: os testes com os possíveis atores, o título ridículo para lembrar uma saga famosa e um figurino bizonho que mais parece fantasia de Halloween. E foi exatamente nessas cenas que eu consegui dar umas poucas risadas. Depois disso, pra mim, ficou bobo demais. Perdeu o rumo da coisa e terminou com um romancinho água com açúcar. Acho que se tivessem feito a trama focando no pornô de roteiro pobre e diálogos sem noção (como normalmente são) e mostrando o resultado do vídeo perante o público, poderia ter ficado algo mais bacaninha.

Pagando Bem, Que Mal Tem poderia ter sido melhor, mas até dá pra assistir. Se você gosta de comédias nessa vibe, tenta dar uma chance. Quem sabe você se diverte? 😉