
Assisti Refém do Silêncio ainda no cinema, na época do lançamento, e lembrava que tinha curtido. Não sei se com vocês acontece o mesmo, mas gosto de rever alguns filmes, especialmente aqueles que vi uma vez só e há muito tempo atrás. Assim a gente relembra a história e os detalhes, o que pode te fazer manter a mesma opinião ou mudar a sua visão sobre ele. E o que aconteceu foi… nada mudou 😛 Continuou sendo um filme bacana pra mim.
Nathan é um psiquiatra renomado na cidade e, às vezes, pega uns casos pro bono no hospital. Ele então é chamado para avaliar uma paciente em estado catatônico, Elizabeth. Depois que faz o diagnóstico, ele vai embora para casa ficar com a família. É véspera de Ação de Graças. Mas… a comemoração do feriado é adiada. Um grupo de bandidos sequestra a filha de Nathan. O objetivo deles não é pedir um resgate e sim obter um código que está na mente perturbada de Elizabeth. O pai da moça os traiu ficando com uma pedra valiosa e só ela sabe onde o objeto está. Nathan tem poucas horas para arrancar essa informação.
Não é nenhuma história mirabolante, complexa… mas o grande barato é o suspense que se cria em torno dessa tal informação. Como conseguir extrair, em poucas horas e com muita pressão, um número da cabeça de uma menina com distúrbios? O que o médico vai fazer para conquistar a confiança dela? E que numeração é essa? O que significa? Onde essa pedra está? São essas perguntas que vão criando o clima do mistério. No fundo, não é aquele tipo de filme que vai te surpreender com o final ou com as pistas reveladas, mas a trama envolve mesmo assim. Ao longo do tempo, vai te criando uma expectativa sobre a resolução do caso.
Se você gosta de suspenses, histórias com sequestros, pais tentando recuperar a filha desaparecida, polícia desvendando assassinatos, psiquiatras, pacientes com traumas ou quer apenas matar a saudade de Brittany Murphy, fica a indicação.