Ai gente… mesmo se o filme não fosse bom, já valeria a pena pela garotinha que é a coisa mais fofolete do mundo!
Tallulah é uma produção original do Netflix, que anda mandando ver nos filmes e séries próprias. Tallulah vive num furgão cheio de bagulhos, não tem paradeiro certo, come sobras e faz qualquer negócio pra conseguir uma grana (incluindo pegar bufunfa alheia e por no bolso). E o namorado, cansado desse estilo de vida, a abandona e decide voltar para a casa da mãe. Exatamente por estar quebrada, ela entra de penetra num hotel pra catar as comidas que os hóspedes deixam e encontra uma doida, cheia da manguaça, que a confunde com uma camareira. A pinguça diz que vai sair com um cara e pede pra Tallulah cuidar da neném. A bichinha está sem frauda, sem comida e, quando ela faz xixi no chão, a mãe da garotinha se irrita. Resumindo, Tallulah aceita porque vê claramente que aquela mãe não tá nem aí pra bebezinha.
Quando a mãe volta do encontro, tá ainda pior que um barril de cachaça e nem dá atenção pra garotinha. É aí que a protagonista decide levar a menina com ela. Só que o furgão não é um ambiente muito propício pra uma criança, né? Então ela finge que a bebê é dela com o namorado e pede ajuda pra sogrona.
Nossa… me dava uma raiva tão grande da mãe da bebê! É daquelas mulheres que não deveriam ter dado a luz. Se não quer um filho, nem tem paciência para cuidar, pra que tem? E, mesmo Tallulah errando feio, acabei me conectando com ela pela sua história. Achei o filme bem verdadeiro, bonito e adorei esse alerta porque filho não é brinquedo não.
Se você gosta de filmes com universo feminino, que abordam a maternidade e trazem questionamentos complexos, fica a indicação.






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