Trocando os Pés

Na época que Trocando os Pés entrou em cartaz nos cinemas, não me dei ao trabalho de assistir. Ultimamente, Adam Sandler tem feito muita coisa boba. Acho que o último filme legalzinho que vi com ele foi Esposa de Mentirinha. Quando entrou na grade do Netflix, resolvi dar uma chance e… era mais ou menos o que eu já esperava.  

Sandler é Max, um sapateiro fracassado, que mora com a mãe (isso lá pra eles é uma vergonha), não tem um tostão furado, não tem namorada… resumindo, não tem nada! Um mafioso malvadão aparece e pede para que ele conserte seu sapato o quanto antes. Caso contrário, Max sofreria as consequências. Se borrando nas calças de tanto medo, Max concorda. Na hora H, ele descobre que a sua máquina de costura tem poderes. Assim, usando o calçado do cliente, ele assume a forma da pessoa. Espertinho, ele decide tirar proveito da situação (Não posso julgá-lo. Seria, no mínimo, uma experiência interessante 😛 )

São exatamente nesses momentos em que Max tenta tirar uma vantagem que rolam algumas ceninhas engraçadinhas, mas nada também que vá te matar de tanto gargalhar. E, já que é uma “comédia”, isso é um problema!

Sei lá… ficou parecendo uma tentativa de juntar graça com um tema mais “complexo”, sabe? Um tema que poderia abordar frustrações, o querer ser outra pessoa e tal… mas acabou ficando fraquinho. Dá para assistir, não é um filme péssimo, mas não é lá grandes coisas.

Se você curte o Adam Sandler, dá uma chance.